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Palestra sobre Previdência Pública encerra Semana do Orçamento

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Palestra do secretário adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, sobre os Rumos da Previdência Pública
Palestra do secretário adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, sobre os Rumos da Previdência Pública - Foto: Nabor Goulart/Casa Civil

            A Previdência Pública foi tema de palestra ministrada pelo secretário adjunto da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, na Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional nesta sexta-feira (12). O encontro marcou o encerramento da Semana do Orçamento do Estado e contou com a participação de servidores da Seplan e de técnicos de todas as secretarias e órgãos do governo que trabalham na elaboração do documento que define as despesas e receitas do RS para o próximo ano.

           Kliemann contou a história da evolução da previdência no Brasil e no Rio Grande do Sul, destacando que o Estado foi o primeiro a propor um regime de previdência complementar para servidores públicos. O secretário adjunto destacou a carência de planejamento e especialização do Estado para lidar com o tema, e a importância da existência de um órgão gestor único da previdência pública no RS.

           O governo do Estado está trabalhando na criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público do Estado – a RS Prev, que fará a gestão de um fundo de previdência complementar para os novos funcionários públicos do Estado. A mudança na previdência é um dos principais projetos de ajuste fiscal do Governo Sartori e foi aprovada em setembro de 2015 pela Assembleia Legislativa. Quando o fundo começar a vigorar, os futuros funcionários públicos irão se aposentar com salários limitados ao teto do regime geral do INSS. Quem quiser ganhar mais do que isso, terá de fazer contribuições extras para o fundo que será lançado. O sistema já foi adotado pela União e por outros Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

           De acordo com Kliemann, para garantir a sustentabilidade da previdência, o país precisa rever o texto constitucional que define as regras de aposentadoria com mudanças significativas.

Fabíola Bach/ASCOM-SEPLAN

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