Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de

Planejamento, Governança e Gestão

Início do conteúdo

Pequena Central Térmica é alternativa ao Baixo Jacuí, segundo a Companhia Riograndense de Mineração

Publicação:

A formatação de políticas públicas de Estado para exploração responsável do carvão mineral foi pauta da reunião, nesta segunda-feira (17), no Conselho de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul. (Cdes-RS), o Conselhão. Com a participação de ambientalistas, prefeitos e empresários, o presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Elifas Simas, relatou as perspectivas do setor com a realização do leilão energético A-5, defendendo ainda, a implantação da uma Pequena Central Térmica (PCT) como alternativa na Região do Baixo Jacuí.

Conforme o presidente, o momento é extremamente interessante para o carvão gaúcho e as jazidas de Candiota têm grandes perspectivas com o leilão A-5 em agosto. Simas relatou as tratativas com a MPX, com carvão da Copelmi Mineração, onde a CRM servirá de reserva; tratativas com a Tractebel, onde a CRM será fornecedora e, como terceira possibilidade, a CTSUL com projeto para Cachoeira do Sul tendo a CRM como fornecedora. "Alguns projetos ainda estão atrasados, mas abre-se uma nova possibilidade com o leilão em dezembro", destacou Elifas.

Em relação ao Baixo Jacuí, onde há problemas em relação ao possível fechamento da Usina de São Jerônimo até o final do ano, o presidente da CRM alertou que o processo de mineração pode ficar comprometido. Ele defendeu, como solução, a implantação de uma PCT.

Simas reforçou o apoio da Secretaria de Infraestrutura na realização do estudo que já foi apresentado ao governador Tarso Genro, afirmando que o projeto é viável. Conforme ele, uma caldeira de baixo custo em Minas do Leão está sendo proposta à CGTEE como substituta da Usina de São Jerônimo. "Mais do que gerar energia e aproveitar o carvão gaúcho, a PCT traz possibilidades sociais e pode mostrar que é possível gerar 20 mw de energia em caldeiras de pequeno porte", avaliou Simas ao frisar a viabilidade do projeto. "Defendemos esta idéia. Este é um bom momento para o carvão gaúcho e também uma alternativa à matriz energética brasileira. O Brasil não aproveita quase nada desta importante riqueza que temos em solo gaúcho", finalizou.

Texto e foto: Leonardo Nunes
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão