Fórum Internacional de TI Banrisul é o segundo maior evento do setor no país
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No segundo dia do 6º Fórum Internacional de TI Banrisul, representantes de bancos brasileiros debateram, em Porto Alegre, detalhes sobre os cenários de computação em nuvem no segmento bancário. Na ocasião, a gerente executiva de Gestão da Segurança do Banco do Brasil, Francimara Viotti, frisou que o encontro já se tornou o segundo maior evento de TI no Brasil, ficando atrás apenas do Congresso de TI das Instituições Financeiras (Ciab), que é realizado em São Paulo e promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Nesse painel, o diretor Operacional e de Atendimento do Banrisul, Ivandre Medeiros, comentou que o Banco, mesmo tendo liderança tecnológica no setor financeiro, não era percebido pelo seu próprio cliente como um banco de vanguarda. "No entanto, essa situação tem mudado e um exemplo dessa nova realidade é o crescimento de 139% em 2012 das operações feitas por meio do mobile banking do Banrisul."
Para o dirigente, a tecnologia é fundamental para o setor bancário, sendo que todas as inovações tecnológicas estão sendo acompanhadas pelo Banco. Ele salientou que o setor de TI do Banrisul fez mais de 80 mil horas no ano passado no desenvolvimento de sistemas para a área de operações de atendimento. "A instituição tem dado ênfase para o relacionamento com o cliente, investindo em serviços de mobilidade que ofereçam mais facilidades aos nossos correntistas."
Francimara Viotti falou sobre a adoção da nuvem pelo Banco do Brasil, ressaltando que, após um estudo feito pela instituição, chegou-se à conclusão de que a nuvem interna apresenta menor custo do que uma nuvem de mercado. "Atualmente, o Banco do Brasil adota a nuvem externa de três maneiras: Portal web em Londres, que é um balcão de compra e venda de valores imobiliários; Bloco Europa, no qual os funcionários podem consultar dados que não sejam confidenciais, e na América do Norte."
De acordo com o diretor de Tecnologia do Banco de Brasília, Américo Mendes Jr., a preocupação com a segurança por parte dos bancos ainda é grande. "O nível de maturidade não é o ideal. A adoção da computação em nuvem pelos bancos deve ser cautelosa. É passível de adoção contando que se esteja preparado para os efeitos colaterais", salientou.
Já no painel "Produtos e Serviços - A visão dos fornecedores", o diretor de e-Banking para a América Latina da empresa Gemalto, Samuel Hourdin, destacou que o grande desafio é de como poder levar a segurança para a nuvem e, dessa forma, aproveitar tudo o que essa tecnologia oferece.
Segundo José Spagnuolo, diretor de Cloud Computing e Smarter Analytics da IBM, o que falta é uma aculturação da população de que, na computação em nuvem, "existem riscos, mas os benefícios da utilização são muito maiores". Para o executivo, o cloud computing é o futuro. "Mais uma vez estamos nos reinventando. É a próxima onda para a empresa. Ela vai mudar a maneira de como trabalhar a tecnologia."
O 6º Fórum Internacional de TI Banrisul encerrou nesta quinta-feira, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. O encontro, que contou com a presença de mais de duas mil pessoas, abordou o tema da tecnologia e dos negócios no mundo da computação em nuvem.
Texto: Assessoria de Imprensa Banrisul
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305