Funções da FDRH serão incorporadas pela Secretaria da Modernização Administrativa
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O Plano de Modernização do Estado (PME), em exame pela Assembleia Legislativa, prevê a extinção de nove fundações. Uma delas é a de Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), que terá parte de suas atividades absorvidas pela Secretaria da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos (Smarh) – entre elas está prevista a gestão da Escola de Governo.
"A secretaria vai garantir que não haja descontinuidade nos serviços prioritários, como a gestão de estágios. O que ainda não ficou definido é qual será o modelo de gestão a ser instituído. A possibilidade de terceirizar não está excluída", afirma o titular da Smarh, Raffaele Di Cameli.
Os 69 servidores da FDRH são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e serão demitidos ao longo da transição dos processos. De acordo com o secretário-Geral de Governo, Carlos Búrigo, após a votação e a aprovação do plano pelo Legislativo, um grupo de trabalho será formado para executar o redesenho administrativo do Estado. O PME propõe que as ações do governo estadual estejam focadas em áreas essenciais, como saúde, educação, segurança, infraestrutura (estradas) e social.
Fundada em 15 de dezembro de 1972, a FDRH nasceu com a missão de promover estudos e pesquisas sobre a força de trabalho necessário, o aperfeiçoamento dos processos científicos e tecnológicos e a criação de programas de treinamento.
Atualmente, a FDRH é responsável pelo planejamento e realização de concursos públicos, pelo gerenciamento de programas de estágios e pela Escola do Governo, sistema de formação continuada voltada aos servidores públicos e agentes sociais.
Em 2015, a fundação teve uma receita de R$ 11 milhões, e uma despesa anual de R$ 15,6 milhões. Para fechar as contas, o governo repassou R$ 4,6 milhões de recursos do Tesouro.
Fonte: Palácio Piratini