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Taxa de subutilização da força de trabalho atinge menor patamar para um primeiro trimestre no RS

Indicador chegou a 11,5% no Estado no período de janeiro a março de 2023, o mais baixo desde 2012

Publicação:

boletim de trabalho do RS
No primeiro trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho no Rio Grande do Sul, indicador que demonstra o percentual da população com 14 anos ou mais de idade que estava desempregada, em busca de emprego e disponível para iniciar um trabalho ou trabalhando menos do que 40 horas semanais no Estado, chegou a 11,5%, o menor patamar para o período da série histórica, iniciada em 2012. A taxa representa que 743 mil pessoas se encontravam nesta situação entre janeiro e março deste ano, contra 1,036 milhão de pessoas no primeiro trimestre de 2022, quando a taxa estava em 16,0%.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho é obtida pela taxa de desemprego ou desocupação, tradicional indicador estatístico, somada à subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e à força de trabalho potencial. O indicador ajuda a fornecer uma perspectiva mais ampla sobre o mercado de trabalho em relação à oferta e demanda e à situação econômica do estado. Entre janeiro e março de 2023 no Brasil, a taxa era de 18,9%.

Este e outros dados relativos ao Rio Grande do Sul estão contemplados no Boletim de Trabalho divulgado nesta terça-feira (27), publicação do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), elaborada pelos pesquisadores Guilherme Xavier Sobrinho e Raul Bastos a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Novo CAGED.   
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Pesquisa em Pauta I Boletim de Trabalho do RS I Junho 2023

No primeiro trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho no Rio Grande do Sul, indicador que demonstra o percentual da população com 14 anos ou mais de idade que estava desempregada, em busca de emprego e disponível para iniciar um trabalho ou trabalhando menos do que 40 horas semanais no Estado, chegou a 11,5%, o menor patamar para o período da série histórica, iniciada em 2012. A taxa representa que 743 mil pessoas se encontravam nesta situação entre janeiro e março deste ano, contra 1,036 milhão de pessoas no primeiro trimestre de 2022, quando a taxa estava em 16,0%. A taxa composta de subutilização da força de trabalho é obtida pela taxa de desemprego ou desocupação, tradicional indicador estatístico, somada à subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e à força de trabalho potencial. O indicador ajuda a fornecer uma perspectiva mais ampla sobre o mercado de trabalho em relação à oferta e demanda e à situação econômica do estado. Entre janeiro e março de 2023 no Brasil, a taxa era de 18,9%. Este e outros dados relativos ao Rio Grande do Sul estão contemplados no Boletim de Trabalho, publicação do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), elaborada pelos pesquisadores Guilherme Xavier Sobrinho e Raul Bastos a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Novo CAGED. Crédito: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão

Aspectos básicos do Mercado de Trabalho

Estabilidade e alinhamento com os números do país marcaram os indicadores do primeiro trimestre no mercado de trabalho. A taxa de desemprego ou desocupação foi de 5,4% no Rio Grande do Sul, alta em relação ao quarto trimestre de 2022, quando chegou a 4,6%, e uma queda em comparação ao mesmo período do ano anterior (7,5%).

A Taxa de Participação na Força de Trabalho (TPFT), indicador da porcentagem de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais) que estão empregadas ou em busca de trabalho, chegou a 65,9% entre janeiro e março (65,0% no primeiro trimestre de 2022), enquanto o Nível de Ocupação, percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi de 62,3% no RS, acima dos 60,2% do mesmo período de 2022 e também acima do registrado no país (56,1%).

A Taxa de Informalidade no RS no primeiro trimestre ficou em 32,0%, contra 39,0% do registrado no país, e o rendimento médio real dos ocupados no mercado de trabalho do estado ficou em R$ 3.167, enquanto no mesmo período do ano anterior estava em R$ 2.988.

Mercado formal

Os dados referentes ao período entre abril de 2022 e abril de 2023 mostram que mercado formal de trabalho gaúcho registrou uma expansão de 3,5%, o que resultou em 91 mil novos vínculos de trabalho. Entre os cinco principais ramos de atividades, o destaque foi para a expansão registrada no setor de Serviços (4,1%) e Construção (4,0%). A indústria obteve a alta mais tímida (2,2%).

Do saldo de 91 mil vínculos de trabalho, foi distribuído de forma paritária entre os sexos (50,1% para homens e 49,9% para mulheres), enquanto os jovens com até 25 anos concentraram 92,4% do total das vagas geradas. Em termos de escolaridade, 70,2% das pessoas tinham Ensino Médio completo.

Em relação à divisão do Estado nas nove Regiões Funcionais (RFs) para fins de planejamento, a RF 5, da região de Pelotas e Rio Grande, obteve a melhor variação percentual no período de 12 meses (abril/2022 a abril/2023), com alta de 5,6% no número de vínculos, enquanto a RF3, da Serra, registrou a variação mais baixa (+2,8%), puxada pelo desempenho do segmento industrial.

O salário médio de admissão no Estado, em abril de 2023, chegou a R$ 2.004,9, um crescimento de 1,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Boletim de Trabalho do RS

Produzido pelo DEE, vinculado à Subsecretaria de Planejamento da SPGG, o Boletim de Trabalho do RS oferece, trimestralmente, análises sobre o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, aprofundando, a cada edição, algum aspecto referente à força de trabalho e à ocupação, em dimensões como o perfil demográfico dos trabalhadores, as diferentes formas de inserção no mercado e os rendimentos.

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Texto: Vagner Benites, Ascom/SPGG
Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão