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Ferramenta que monitora mudanças no território gaúcho é apresentada no Gramado Summit

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O site da Iede disponibiliza 1,4 mil serviços e recebe 200 mil solicitações diárias de acesso a dados
O site da Iede disponibiliza 1,4 mil serviços e recebe 200 mil solicitações diárias de acesso a dados - Foto: Pablo Reis/Ascom SPGG

O monitoramento geoespacial do território do Rio Grande do Sul através da Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais (Iede/RS) foi tema de painel no Gramado Summit, evento de inovação correalizado pelo governo estadual. O painel A Iede como Ferramenta para Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais foi apresentado nesta sexta-feira (12/4), último dia do evento.

Coordenada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), a Iede é a principal plataforma de compartilhamento de dados geoespaciais, serviços e aplicações do Estado. O site contempla 1,4 mil serviços disponíveis e recebe 200 mil solicitações diárias de acesso a dados. A plataforma conta com 16 órgãos parceiros e traz 20 painéis temáticos, como Monitoramento de Arboviroses no RS, Mapa Escolar e Atlas Socioeconômico do RS.

Participaram do painel o diretor do Departamento de Planejamento Governamental (Deplan) da SPGG, Henrique Acosta, a gerente da Iede/RS, Maria do Socorro Barbosa, e a analista geógrafa Isabel Rekowsky. O Deplan, departamento da Subsecretaria de Planejamento (Suplan), é o setor responsável pela plataforma. 

Uma novidade apresentada durante o evento é a contratação de um serviço de imagens de satélite e alertas de mudanças de forma integrada à Iede. A funcionalidade, que será utilizada pelos órgãos parceiros, foi desenvolvida a partir da necessidade de aprimorar a resposta a eventos climáticos e ações humanas com impacto sobre o território gaúcho.  

Os serviços foram obtidos através da contratação da empresa SCCON Geospatial e abrangem visualização de imagens dos satélites Planet atualizadas diariamente. Também estão disponíveis mosaicos mensais de imagens dos satélites, gerados a partir das melhores imagens diárias adquiridas no mês anterior.

Durante o painel, Acosta explicou que a Iede possui, atualmente, um grande papel em relação às respostas exigidas do governo em um cenário de mudanças climáticas e de danos materiais e humanos provocados por eventos naturais. “Infelizmente, nossa região foi muito acometida por tragédias desse tipo em 2023, o que vem exigindo que o Estado se reorganize e pense em novas formas de atuação. A Iede, nesse sentido, tem uma contribuição muito importante a dar”, enfatizou.

Para a detecção de mudanças no ambiente, passam a fazer parte da plataforma alertas atualizados em todos os dias úteis para algumas classes, como áreas inundadas (com ou sem presença de edificações), áreas com indicativos de seca, além de deslizamentos de terra e alterações no uso e ocupação do solo. A disponibilização se dará através de dashboard integrado à Iede para uso de servidores da administração pública estadual.

Atualização

“A Iede foi criada com a finalidade de disponibilizar os dados geoespaciais para facilitar a gestão de políticas públicas considerando a dimensão espacial”, explicou Maria do Socorro, adiantando que o geoportal, lançado em 2019 como face de compartilhamento pública da Iede, passará por uma atualização da interface em breve, conferindo mais agilidade às buscas. 

Isabel destacou a ampla funcionalidade cartográfica da Iede. “As pessoas podem ter acesso aos mapas em si, fazer cruzamentos de dados e visualizar diferentes camadas, como base de riscos de inundação. Usuários de diversos setores, como saúde e segurança, têm a opção de gerar mapas, com layout de impressão, e analisar o que há próximo de seu local de interesse”, detalhou. 

Texto: Karine Paixão/Ascom SPGG
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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