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Novo estudo do DEE aborda evolução de metas em indústria, inovação e infraestrutura

Material faz parte do acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas para 2030

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O acesso da população gaúcha à internet aumentou mais do que a média brasileira, superando 10 milhões de pessoas em 2019, o que representa 89,1% dos residentes no estado. No país, a média é de 86,6%. Os dados fazem parte do Caderno Objetivos do Desenvolvimento Sustentável sobre Indústria, Inovação e Infraestrutura Rodoviária, produzido pelo Departamento de Economia e Estatística, da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, publicado nesta quarta-feira (25). 

A busca pelo cumprimento dos chamados ODS é um compromisso brasileiro, assinado com a Organização das Nações Unidas, e prevê alcançar 17 metas de desenvolvimento até 2030. O objetivo abordado no caderno é o de número nove, que tem a meta de “construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação”. O estudo apresenta dados do Rio Grande do Sul em comparação com o Brasil referentes a sete metas.

Outro indicador positivo apontado pela publicação é a taxa de acesso a crédito por parte de pequenas e microempresas. Conforme o estudo, houve o aumento substancial do saldo de operações. No estado, as iniciativas deste porte representam 99% das empresas, número semelhante ao nacional. Já a geração de ocupações fica em torno de 61%.  Conforme o estudo, devido a essa importância, as limitações das MPEs em financiar suas atividades apontam para a necessidade de mais acesso a crédito por estes empreendimentos, para fomentar o desenvolvimento econômico.

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Pesquisa em Pauta I ODS-9 no Rio Grande do Sul: indústria, inovação e infraestrutura rodoviária

O acesso da população gaúcha à internet aumentou mais do que a média brasileira, superando 10 milhões de pessoas em 2019, o que representa 89,1% dos residentes no Estado. Crédito: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão

O incremento da geração de energia elétrica renovável, sobretudo pela via eólica, foi outro ponto positivo registrado no estudo do DEE/SPGG. “Esta elevação tem um aspecto importante pois vem reduzindo a dependência da energia termelétrica quando o Rio Grande do Sul enfrenta estiagem”, destaca o pesquisador Rodrigo Morem da Costa, responsável pelo estudo. Segundo dados apresentados no caderno, de 2015 até 2020, a geração eólica aumentou em 72,2% no estado.

Entre os indicadores que apresentaram resultado negativo está a participação da indústria de transformação na economia. Conforme Morem, as metas não têm todas o mesmo peso, sendo algumas mais importantes a longo prazo. É o caso da participação dasatividades de alta complexidade tecnológica e da indústria de transformação no PIB, queveio em queda nos últimos anos. “Dentro da indústria de transformação, ainda há uma redução das atividades de maior conteúdo tecnológico, as chamadas industrias high-tech", explica. Essa redução, conforme o pesquisador tem dois aspectos. De um lado, há o caráter conjuntural, devido a queda de demanda no setor automotivo e de máquinas agrícolas envolvendo crise econômica no Brasil e na Argentina, que era o principal destino dos bens industrializados no Rio Grande do Sul. De outro lado, há o aspecto estrutural, fruto de limitações na competitividade de empresas de alguns setores, cujos fatores determinantes variam conforme o caso, não tendo uma explicação única. No cômputo total, em razão da relevância da desindustrialização e da baixa participação de atividades de alta complexidade tecnológica na economia gaúcha, assim como ocorre no Brasil, o saldo das metas do ODS-9 foi negativo, apesar da evolução positiva em outros de seus indicadores.

Para ler o estudo clique aqui:

ODS 9 no RS 24 05

Clique aqui e confira a apresentação.

Para conhecer mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, clique aqui:

brasil.un.org/pt-br/sdgs

 

Texto: Thais D’Avila, Ascom/SPGG

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